Fizemos uma desconstrução do Dia Internacional da Mulher em nossas falas, pois acreditamos que a morte de mais de 200 mulheres trabalhadoras não é um motivo para comemoração, é um momento de repensar nossa postura perante o mundo e empoderar as mulheres para que consigam lutar para sair das situações de opressão que nos é colocadas.
Começamos o sarau com a fala da Gabriela, com um texto que tinha várias palavras em que no masculino tinha um significado simples e enquanto pra mulher era pejorativo, como “homem público” e “mulher pública”, “puto” e “puta” e entre outras palavras que mostram claramente a desigualdade e a opressão simbólica.
Em seguida a Camila fez uma fala dizendo do histórico do dia internacional da mulher e o seu significado na questão das lutas sociais das mulheres trabalhadoras, de que não se trata de uma data bonita, é uma data trágica e que deve ser pensada como momento de reflexão e de como queremos as relações de gênero no mundo. Além de citar muito bem a questão da violência contra as mulheres.
Logo após a fala da Camila, Larissa recitou a releitura de uma outra releitura de um poema do Carlos Drummond de Andrade mas com uma visão voltada para o feminismo. Jéssica também recitou um poema de uma escritora que é mulher, negra e que escreve poesia marginal que se chama “EM LEGITIMA DEFESA”, que traz uma realidade muito chocante do descaso das denuncias de violência contra as mulheres e que isso pode transformar-se em reação também violenta caso nada seja feito para resolver esta situação.
A participação do Coletivo foi encerrada com a música “Toda bêbada canta” da cantora Silvia Machete e interpretada por nossa amiga colaboradora Lia Rodrigues e com a Jéssica no Ukulele.
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